Esse é um tutorial muito bom sobre controle de HQ do jogo Hearts of Iron que encontrei no site Grand Strategy Brazil através do link: http://www.gsbrazil.net/forum/viewtopic.php?f=115&t=11327
Conteúdo
1 – Controle a nível de teatro VS controle de menor nível
2 – Rebeldes e Partisans
2.1 – Controle da IA
3 – Pânicos da IA
4 – Franquezas e soluções alternativas
Controle a nível de Teatro de Operações VS controle de nível baixo
Independente de um Teatro de Operação (HQ) estar sinalizado como verde ou não, ele fará sua própria avaliação das ameaças e ajusta a implantação de suas forças em conformidade. Particularmente onde as forças aliadas são insuficientes, ou mal posicionadas para melhor enfrentar a ameaça presente. A avaliação pode tomar decisões um pouco diferentes do que um jogador normalmente faria, e isso às vezes pode provocar sua própria destruição (caso a IA tenha um ataque de pânico). Neste caso, qualquer nível de controle da IA pode ser perigoso.
No entanto, o controle da IA também pode ser bastante eficaz se um teatro da IA for simplesmente separado do resto da cadeia de comando (será mais independente e razoável), HQs nessa situação são sinalizados na cor verde – Sem o Teatro operacional da IA envolvido ou ligado a ele, o HQ de menor nível poderá se concentrar apenas no objetivo definido pelo jogador, que pode ser ajustado para produzir os resultados desejados.
O jogador poderá também escolher que formações serão adotadas pela IA, e em que nível ela irá atuar. Também é possível definir objetivos para a IA em diferentes níveis de detalhes.
Rebeldes e Partisans
Para lidar com rebeldes e partisans é sempre bom manter uma força de ocupação adequada e pronta a responder a qualquer ação tomada por rebeldes, para isso, o controle da IA pode facilitar bastante algumas coisas.
O controle da IA sobre as guarnições e forças de ocupação, tira algum peso das costas do jogador, é fácil de organizar e bastante eficaz.
Territórios importantes como os que possuem portos, cidades, centros industriais, aeroportos e recursos, devem ser protegidos por guarnições dedicadas apenas a sua defesa, assim como também nas áreas de atrito ao longo das suas linhas de suprimento. Divisões de milícias ou guarnições com duas brigadas geralmente são mais do que suficientes para proteger esses pontos, a não ser que a ameaça venha de uma grande potencia.
Além disso, uma força reserva móvel de resposta rápida (formada por cavalaria e/ou milícias) deve estar sempre disponível. Como no caso das guarnições, duas brigadas são suficientes para estas divisões, a não ser que a ameaça externa seja em números significativos. Em áreas onde a ameaça vem de um país vizinho, ou de uma grande potencia mundial, a infantaria deve ser usada ao invés de milícias.
As brigadas da policia militar podem ser adicionadas as unidades para ajudar a suprimir partisans. Divisões blindadas leves próximas, bombardeiros táticos, unidades de suporte aéreo, paraquedistas, também podem ser usados, caso aconteçam grandes revoltas e que precisem ser sufocadas rapidamente.
Controle da IA
Um HQ dedicado é necessário no nível adequado ao tamanho de sua força de guarnição/ocupação/anti-partisan envolvida junto com qualquer HQ subsidiário ao principal. O HQ deve estar marcado em verde para ativar o controle da AI em uma posição defensiva, e com o objetivo definido para que cada território chave (guarnecido) e os desguarnecidos, mas também importantes, devem ser protegidos pela sua reserva móvel. Um objetivo também pode ser definido dentro de qualquer país inimigo próximo.
Se seus territórios importantes estão muito espalhados, uma rede de grupos de defesa pode ser criada usando corpos de guarnição cobrindo grupos de territórios importantes (por exemplo, protegendo os portos), e usando corpos de cavalaria e milícia para cobrir os demais territórios. Para todos os HQ do corpo podem ser dados objetivos específicos relacionados às províncias que eles precisam se concentrar, e que geralmente é onde vão estar essas unidades, a menos que ele acredite que exista ameaças maiores.
Como já foi explicado se o HQ da guarnição estiver ligado em uma cadeia de comando para HQ do teatro de operações a IA do HQ teatro irá usar sua noção ameaça geral, para gerenciar a implantação dessas forças. Então de preferencia deixe os HQs das guarnições separados dos HQs dos teatros de operações.
Panicos da IA
Tenha cuidado com o seu HQ marcado em verde, você tem que procurar verifica-lo sempre de vez em quando, porque cedo ou tarde a AI, pode fazer algo completamente estúpido e acabar com o seu plano tão bem elaborado. Podem mover forças para locais completamente sem sentido, empilhar várias unidades sem necessidade entre outras bobagens. Podem também cometer erros no ataque, como por exemplo, não atacar com todas as forças disponíveis, ou bagunçar a distribuição de suas forças, de forma a criar uma grande fraqueza em suas linhas defensivas. Se você anexar frotas e esquadrões aéreos a eles, eles vão ser reorganizados em diferentes unidades. Não espere que a IA use sabiamente essas unidades, é bem possível que você perda sua força aérea e sua marinha visto que a IA não os deixa descansar, obrigando você a verifica-los regularmente. Pode funcionar muito bem se você tem uma superioridade esmagadora sobre o inimigo. Mas caso você não tome essas precauções, uma hora ou outra, você irá perceber que metade da sua marinha ou força aérea desapareceu misteriosamente.
Fraquezas e Soluções Alternativas
Para fazer as coisas correrem bem com a automatização da IA, você precisa o modo de preparação algumas semanas antes de declarar guerra, de forma que a IA possa organizar as forças como ela achar melhor. Não tente organizar tudo cirurgicamente, com um corpo em cada território, a IA nunca irá concordar com você. Ela costuma colocar as unidades em grupos, e também gosta de mudar algumas unidades de lugar. Tente definir poucos objetivos se possível. Mais objetivos significam mais confusão. Nunca atribua a um corpo mais do que um objetivo, e não dê mais do que 2 ou 3 objetivos a um exército. Definir objetivos individuais para cada corpo não é uma boa ideia. É quase tão ruim como micro gerenciar tudo sozinho, devido a atenção que você terá que dar já que os corpos automatizados não costumam cooperar uns com os outros (geralmente ignoram um ao outro).
Lembre se de atualizar seus objetivos conforme suas forças avançam. Se você definir uma série de objetivos em território inimigo, a IA vai se sair relativamente bem, mas se os objetivos não forem removidos, a medida que forem atingidos, ela vai começar a deixar guarnições para trás, diminuindo significativamente suas forças nos combates a frente.
A IA é útil para evitar a microgestão de cada pequena batalha fácil. A vitória alemã na Polônia, por exemplo, pode ser automatizada porque é uma vitória tranquila. Mas ao se deparar com situações mais complicadas você precisa agir com mais esperteza do que a IA e deve procurar ganhar a vitória por comandar os exércitos você mesmo. A automatização também funciona muito bem ao quebrar linhas inimigas, o único problema é que ela não consegue quebrar linhas ao se ver confrontado com forças iguais ou superiores. Por exemplo, se uma guerra fica parada com os 2 exércitos ameaçando um ao outro em uma guerra de trincheiras ou começar uma série de ataques e contra ataques, essa é uma boa hora para se desligar a IA, concentrar suas forças em um ponto fraco nas linhas inimigas destruir a linha e em seguida entregar o controle para a IA novamente. Do contrário ele irá enviar todo o seu potencial humano para a morte, sem obter resultado algum.
Fonte: http://www.gsbrazil.net/forum/viewtopic.php?f=115&t=11327
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